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Venha,
dê-me tua mão,
estamos apenas a subir
tentando alcançar o céu,
não temas os raios e tempestades,
te agarres à tua vontade,
à crença de que a felicidade
de água doce cheio é um balde,
vamos, subamos no dorso das nuvens
e façamos com que sejam nossos cavalos,
campeemos pelo infinito como fossemos raios
lançados pelas mãos de deuses distraídos,
ouça, já não precisamos de fingir-mo-nos
atores no palco da vida, fingidos...
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