Não Rio.
Ninguém bebe mais no Doce,
depois que d’um alto de Mariana,
escorreu só lama.
Minas que desaguavam,
veia que,
agora aberta,
sangra,
desanda
até Espírito Santo.
Feia a garganta.
Foi ganância,
Foi arrogância,
o desespero
desse medo.
Eu só peço
se santa
a natureza,
caso o homem mereça,
que eu volte ali
para rir.
O rio
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