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Transmutando
Walquimar Vilaça Batista Borges

transmutando

A vida segue eternamente breve
Quem não está nascendo constantemente
Está constantemente morrendo
O sorriso que não brota
é uma lágrima que rola
Os olhos que não brilham
São estrelas que não cintilam

O desejo não realizado
São sentimentos embotados
Desmesurados
Fustigados

O coração que não acelera
Traz em si a ferrugem do tempo
Corroendo - se pelas intempéries da vida
A emoção postergada
É o soluço sem solução
Canta a canção quando der vontade
Dança, dança quando o corpo pedir
Salta, pula, mergulha
A vida é assim, aqui ali
Segue, caminha menina
Segue ,caminha, desatina
Desatina o destino
Desatina todos os sentidos
Trilha fora dos trilhos
Tira a máscara e o vestido
E se desnuda
E transmuta valores ,
Assim a vida valera a pena
Embora a alma continue pequena !






               


Biografia:
Walquimar Vilaça Batista Borges,38 anos. Amazonense. Especialista em Gestão Escolar e em Filosofia e Educação. Dedica seu tempo às atividades educacionais e,através de suas poesias, expressa suas inquietações,sonhos e sentimentos.
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Outros títulos do mesmo autor

Poesias o olhar silencioso de um niilista Walquimar Vilaça Batista Borges

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Publicações de número 21 até 21 de um total de 21.


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