Amigos e suas diversidades.
A cada inverno dos dias cinzentos e sem graça;
Quando se ofusca o brilho do sol;
E a janela dos olhos embaça;
Nos dias sem luz e de trevas.
E por ocasiões diversas;
Tira-nos o sorriso do rosto;
Um lamento profundo e incisivo na alma;
Parece estar perdido a batalha;
Vai se embora o filho? a pergunta não cala.
Em instante de agonia e dor;
Nas diversas mazelas do mundo;
Entre tantas batalhas da vida;
Quando enfermo e com dor;
A pergunta não cala.
Quando a vida parece perdida;
O coração amargura ferido;
Teria a vida ainda, sentido.
Lá estava você,
Em qualquer estação dessa vida.
Querido (a) amigo (a).
Pacientemente curando o lamento da alma;
Esboçando um sorriso, que acalma;
Atando a ferida da alma;
E pedindo com coragem mais calma.
O brilho surgiu no teu olhar;
Tirando o amargo dos dias sem luz;
Nutrindo a esperança na alma.
Mostrar talvez, o improvável dos dias sem lamento;
Do inverno que passa;
Da luz que realça;
A vida que renova.
O surgir de novos acontecimentos;
Que curou a dor e o lamento;
Como é a primavera, e tudo renova, dá vida na vida, há vida na vida
O sorriso oculto no rosto, revela.
Revela um olhar tão sútil;
Como nos dias de sol de verão;
Que expressa seu valor com exatidão;
A esperança ressurge então.
Vai se embora o cinzento sem graça;
Desaparece, como se dissipa a fumaça;
No transitório da beleza das estações;
Assim é a amizade entre bons amigos;
Em qualquer estação dessa vida.
Edmir Oliveira
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