Durma com os olmos e ouça seus sonhos,
deixe que lhe digam o que fazem aqui,
sinta a mata responder aos instintos,
abra a geladeira que guarda o coração,
em paz coma a vida, com as mãos,
lentamente, como num rito...
Esqueça os altos preços e os desvarios,
a podre festa dos macacos sequiosos,
você sabe, ganhamos calor para sentir frio,
obséquios são para os poderosos...
Sem tem uma janela, abra,
sem tem duas, faça
o favor de deixar o vento entrar,
é a única forma, neste mundo,
de respirar...
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