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Egrégora
Capítulo 1
Fernando de Alvarenga Medeiros

Capitulo I
�� Vidas versáteis, vozes e versos complementam o admirável mundo chamado Terra. Um corpo celeste flutuando no universo, habitado de diversos seres e formas; Porém, é uma realidade física e terrena, superficialmente mundana.
Á outras incontáveis realidades, mistérios e quimeras ainda não desbravadas guardam-se atrás de portas cujas chaves não foram inventadas. E as portas vizinhas escutam o chamado e o gemido dos estranhos. Desde o mais remoto ancestral do homem vem criando chaves e, libertando o mistério. Um mundo distorcido onde cada pensamento e imaginário é criado por inconscientes coletivos. Um incomensurável espaço hábito de energia natural e artificial.
E com essa prévia introdução, prosseguimos o conto de a "Egrégora" com um sussurro ecoante repetindo-se mais e mais o próprio nome..... Meu...nome...é..........Ozymandias!......
Praça Dos Colonizadores: Mês 09
-- É a noite certa, chame os outros, vamos combinar o que resta dos detalhes. Não esqueça de pedir a eles que venham com suas imagens.-- informou para Lúcio Pomar; Um rapaz de dezoito anos de olhos e cabelos pretos carvão; Vestia Camisa branca de gola dupla com pulso reto, colete liso de linho, preto com bordas azuis; Calça preta, larga nas panturrilhas afunilando pouco abaixo dos joelhos, seguido de meias claras e sapato bico de pato da cor marrom. Tecidas no alfaiate Lhaus de Mareliana.
-- Certo. Vou avisa-los e nos encontramos no local marcado. - respondeu o fidalgote- mas diga-me, se não der certo ou algo sair do controle..você vai saber como... remediar?-- Lúcio parecia desconfortável, sempre olhando para os lados desviando o olhar direto. -- Não que eu duvide de ti, mas......--
-- Talvez.-- não havia mais oque dizer sobre esse assunto, a pratica é muito diferente da teoria.-- deixe comigo. Não preocupe-se com o bicho-papão puxando seu pé a madrugada!-- completou. E pareceu funcionar, porquê o companheiro olhou-o nos olhos, mesmo que por milésimos.
-- Muito divertido! -- Lúcio torceu os lábios em gesto de sarcasmo.-- Certamente esse bicho terá a sua cara!--
-- Bem..se você me quer debaixo da sua cama, não precisa esperar pelo papão.-- Mandragor aprendera que olhar fixamente nos olhos de seu amigo atribuía-lhe um poder de atração ou persuasão. -- Pelo que li, um dia desses, apareço lá sob a forma de uma ave pra impor horror!-- divertido, deu risadas amistosas e pôs a mão direita sobre o ombro esquerdo de Lúcio. -- Ainda está cedo e as pessoas mal deixaram os rostos inchado do sono. Tenho afazeres e você também, então andemos meu amigo, para mais tarde libertarmos as energias em nossa causa.--
-- Até mais, mas fique sabendo que se um abutre sinistro bater a minha janela, mato a vassouradas! -- e foi-se na direção oeste da cidadezinha.
Mandragor olhou-o por uns minutos. Seu amigo, amigo... Repetia para si mesmo, todas as vezes que pensava em Lúcio. Percebia algo em si mesmo em relação a ambos, talvez fosse também o amigo uma forma-pensamento.
Que importa?-tenho mais oque pensar. Encerrou o devaneio. Seguiu para norte, deixando a Praça do Colonizador infestada de árvores altas e lascadas sobre o tapete de matos curtos alaranjados de outono; Saindo da praça para a estrada de barro e cascalho onde a Quinta Badalada encontrava-se ao lado de uma mercearia e uma barraca de frutas a esquerda. Ladeados de ambos os lados por edifícios cilíndricos, retangulares com tetos cónicos.
Traços hereditários de seus ancestrais além do mar distinguia-se bem em pele clara e cabelos médios castanho-avermelhados junto a olhos verdes Hera* em seu rosto de maxilares quadrados; Trajando roupas simples fabricadas de grosseira lã: Camisa esverdeada de mangas longas e calças de boca reta, tingida de cinza escuro encontrando sapatos bege um tanto gastos.
Mandragor, um nome extraído da planta das Velhas, usada por elas em suas poções, ritos e sortilégios; A Mandrágora vivia em outras terras, mas no inicio das colonizações trouxeram-na e aqui deste lado é cultivada em pouca quantidade.
A Quinta Badalada é uma taberna de aparência degradante : Vigas e tábuas velhas em péssimo estado, janelas encardidas, só a grande tabuleta com o nome e a ilustração do sino é o que realmente continha beleza. Ao entrar na mesma pode ouvir gritos e miados nos fundos do lugar mal cheiroso.
Fedor, poeira, restos de comida, louças sujas, canecas caídas e um homem de bruços no chão, fora isso havia um sentimento de mal humor no estabelecimento.
Era na cidade de Torreaun que morava e na porcaria do Quinta Badalada que tinha que trabalhar. Vinte e três anos completou a três meses; e dez anos passaram-se lentamente naquele lugar, servindo e limpando até que conseguiu-o, ele o grimório de um estranho bem vestido que passara de viajem a duas luas ao Cais de Mareliana ao sul. Sem o porque ele entregou-me. Não pude resistir, e levando para o deposito de vinhos junto uma vela que encontrei no caminho, rapidamente revelei suas escritas e imagens, no que parecia de inicio instruções detalhadas junto a imagens sinistras e atraentes.


Biografia:
Esfinge. Observador. Ermitão.
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