A poesia que me habita
Faz meus ouvidos escutarem acordes
Dedilhar de violão em canto de pássaro
Mais do que palavra
E escrita...
Mas talvez não concordes
Não a vejas
Não a sintas
Nem mesmo, permitas...
A poesia que nasce em mim
Cria luzes e cores
Brinca com tons e matizes
Vultos e sombras...
Vem assim
Risos e dores
Corações sobressaltados
Assombrados
De fantasmas e sonhos
Essa poesia que sempre me existiu
Me moldou
Me compôs
Sonetos, letras e músicas...
Foi essa mesma poesia que me floriu
Me colheu e replantou
E cada vez mais
Me tornou em um só
E em muitos outros...
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