Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
A DESGRAÇA QUE O HOMEM CAUSA A SI MESMO
Jairoberto Costa


                     I

Era uma vez quando o homem tinha civilidade...
Sombras presentes assombrando
Com tormentos profundamente enraizados,
Surtos dessa indústria (sociedade) que fabrica medo_
Fel nas palavras,
Lágrimas tristes num olhar sem esperança,
Casulos vazios com odor de morte sacramentada...
O medo continua tirando o sono das nações...

Bombas destruidoras...
Gás mortífero, viroses, germes,
Vírus invisíveis que nos causam tanto sofrer,
Que nos fazem chorar em soluços...
Mascara cirúrgica no lugar das rugas_
Quantos céticos cegos em suas teorias
Refugiada na banalidade dos fetiches,
Nas lápides banhadas de duvidas...!

                     II

Era uma vez quando havia amor...
O medo continua presente nas ruas,
Fabricando monstros com mentes de “auto-ajuda”,
Nas buscas incessantes do “eu” dentre de si mesmo,
Aleatório tanto do bem quanto do mal...!
Lideres vendendo conselhos milagrosos;
Lobos das parábolas dos Evangelhos;
Mercenários comprando almas pro diabo...

Senhores da piedade...?
Que piedade é essa?
Embriões de toda corja do mal,
Alguns se mostrando como um “deus”,
Outros se intitulando “mestres”;
Outros mestrados na arte da persuasão,
Pregadores profanos de doutrina caseira,
Sem caráter algum de respeito ao próximo...

                    III

Era uma vez quando havia respeito...
O medo continua mostrando o seu despeito...
Místicos explicando o que não sabem,
Outros crendo conformados...
Hasteada está a bandeira do duvidar,
Sementes sendo plantadas em paradoxo,
Remoendo algumas questões,
Esmiuçando valores...

Manchando com maldade o véu da razão,
Prisioneiros dos seus próprios preceitos_
Pensamentos errôneos,
Sentimentos de não ter culpa,
Colecionadores de mentiras...
Ninguém mais sabe o que é o amor...
O homem está condenado no seu próprio pecado!
Era uma vez... O medo outra vez...

Número de vezes que este texto foi lido: 59440


Outros títulos do mesmo autor

Poesias AS FLORES DE PLÁSTICO DURAM MAIS Jairoberto Costa
Poesias OS SINOS BADALAM Jairoberto Costa
Poesias POEMA - 07 Jairoberto Costa
Poesias FERIDO ESTEVE O POETA POR UM CERTO TEMPO Jairoberto Costa
Poesias GEMIDOS DA CRIAÇÃO Jairoberto Costa

Páginas: Primeira Anterior

Publicações de número 11 até 15 de um total de 15.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Meu desamor por mim mesmo - Alexandre Engel 59996 Visitas
Roupa de Passar - José Ernesto Kappel 59994 Visitas
Boneca de Mulher - José Ernesto Kappel 59991 Visitas
Decadência - Marcos Loures 59989 Visitas
O estranho morador da casa 7 - Condorcet Aranha 59978 Visitas
Senhora da Escuridão - Maria 59974 Visitas
Conta Que Estou Ouvindo - J. Miguel 59974 Visitas
Menino de rua - Condorcet Aranha 59966 Visitas
Minha Amiga Ana - J. Miguel 59960 Visitas
Colunista social português assassinado por suposto namorado - Carlos Rogério Lima da Mota 59959 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última