Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Felicidade
Uma questão de ser
Jessica Gaspar Pompermaier

A ideia de felicidade é o que nos move à busca da mesma. Mas para onde correr? Em qual esquina iremos cruzar com ela? Em qual carro do ano vamos conquistá-la? Qual a profissão que lhe permitirá estar lado a lado do que todos mais querem? Nenhuma dessas perguntas tem uma resposta, mas sim suposições. O que há em comum entre elas, é que seja qual for a resposta, ela será uma questão de ter ou de lugar. O curioso é que em meio essa busca pela felicidade, não somos capazes de olhar ao nosso redor. O por do sol é o mesmo em qualquer lugar do mundo, a lua que tu vês, eu também vejo, as estrelas, o sol, o céu, mas tudo depende de como se vê.
Você é feliz? Já ouvi essa pergunta, como também já questionei pessoas sobre isso. Até hoje só ouvi sim. Quando eu respondi, pensei que ao fim da tarde eu posso ver o sol se por, que como doce quando tenho vontade, que meu cachorro fica muito feliz ao me ver, que pude conhecer meu tio antes dele morrer, que eu rezo e isso me faz bem, que já amei e fui amada, que posso escrever, que vou atrás dos meus objetivos, e a partir daí, a resposta soou como a mais verdadeira, sim. Apesar disso já conheci pessoas que não gostam do fim da tarde e nem da noite, tem alergia a doce e cachorro, não conheceram meu tio, não rezam, nunca amaram e nem foram amadas, não podem escrever e não possuem objetivos, mas se perguntarem a elas se são felizes, com certeza a resposta será sim.
A felicidade é subjetiva, é uma condição em que todos se encontram, e que na ausência da mesma sentimos tristeza que é passageira como quando eu não posso ver o sol se por, nem tocar violão, ver a noite, meu cachorro, meu tio, rezar, amar ou ir atrás do que eu que eu quero. E tudo passa a ser tão simples, tão acessível, tão fácil, que passamos a pensar que a vida é curta para acumular riquezas, honras e méritos, e que prazeres são passageiros, assim como nós, por isso o real sentido é estar em paz consigo e com os outros, acrescentar em tudo o que puder e ser livre para decidir onde e com quem se quer estar.


Biografia:
16 anos, estudante, sonho em publicar meus textos e ser médica.
Número de vezes que este texto foi lido: 59430


Outros títulos do mesmo autor

Crônicas Eu vou morrer Jessica Gaspar Pompermaier
Artigos Felicidade Jessica Gaspar Pompermaier
Discursos Apenas saudade Jessica Gaspar Pompermaier
Crônicas Amor só por amor Jessica Gaspar Pompermaier
Romance Nunca mude Jessica Gaspar Pompermaier


Publicações de número 1 até 5 de um total de 5.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
É TEMPO DE NATAL! - Saulo Piva Romero 60227 Visitas
Naquela Rua - Graça Queiroz 60189 Visitas
Um conto instrumental - valmir viana 60154 Visitas
PÃO, CIRCO E AMOR - Lailton Araújo 60152 Visitas
Vida Amarrada II - Lenda Dupiniquim - J. Miguel 60135 Visitas
441 anos de Sepetiba – Comemorar e lembrar para evoluir? - Bianca de Moura Wild 60125 Visitas
RESENHAS JORNAL 2 - paulo ricardo azmbuja fogaça 60106 Visitas
O Desafio do Brincar na Atualidade - Daiane schmitt 60080 Visitas
"Caminantes" - CRISTIANE GRANDO 60078 Visitas
O Banquete - Anderson F. Morales 60073 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última