A noite desperta do seu sono profundo
A lua dança com a sinfonia dos ventos
Que expande a sua canção
Nessa rapsódia composta por mistérios, devaneios e escuridão.
Encontro-me perdida nessa jornada sem rumo
Apenas vago seguindo a canção
Sem destinos e desatinos
Vou pra onde a música me levar
Sendo subordinada pelos meus involuntários instintos.
Minha alma dança no ritmo dos breus
Vou caminhando e seguindo essa doce e selvagem canção
Deixando tudo para trás
Deixando o que fui o que sou e o que serei.
Nada me resta!
Sigo apenas cada verso, cada estrofe e cada nota
Dessa sinfonia tomada por prantos, enigmas e designação.
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