Os pensamentos, segundo a Logosofia, são entidades que alcançam vida própria na mente do homem e atuam dependentes e independentemente da sua vontade num espaço dimensional da mente. São os agentes causais do comportamento humano.
A faculdade de pensar é a encarregada de criá-los. Podem ser próprios e alheios; positivos e negativos; autônomos e dependentes da vontade; intermitentes e obsessivos. No estado inconsciente, os pensamentos atuam desordenadamente. Entram e saem da mente sem dar nenhuma satisfação à vontade, à razão e à inteligência do indivíduo.
Dentre os pensamentos comuns existem os úteis, que atendem às necessidades da vida corrente e os pueris, os estéreis, os perniciosos, os assassinos, além dos que recebem a influência de todas as deficiências psicológicas e propensões do ser humano.
Todos os pensamentos negativos desviam o ser humano do verdadeiro objetivo da vida. Juntamente com os preconceitos e as crenças travam o mecanismo mental, impedindo o ser de observar com a participação da consciência o que ocorre dentro de si mesmo, de reconhecer as próprias faltas e de realizar uma verdadeira superação. Em consequência dessas falhas, conduzem o homem, inevitavelmente, para um destino comum, ao desenvolvimento da personalidade que é o oposto da individualidade.
Muitas vezes os pensamentos nos levam a fazer o que não queremos e impedem-nos de fazer o que nos propomos; isto ocorre porque, sem a participação da consciência, atuam independentemente da vontade, sem nenhum controle de nossa parte. No primeiro caso sobrevém o arrependimento, a sensação de culpa, a depressão, o debilitamento. No segundo caso, sobrevém o desestímulo a falta de confiança em nós mesmos.
Para eliminarmos a atuação desses pensamentos negativos é imprescindível uma vigilância e uma observação permanente das suas atuações, além da criação de defesas mentais.
Sinval Lacerda
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