São os combalidos pela vida,
sofridos, doentes,
que um dia se deixaram levar
por suas ânsias
de sempre segurar um copo,
uma pedra, uma palha
ou um saquinho de pó,
e nisso se descontrolaram
a ponto de adoecer.
Precisam de um lugar,
um espaço, onde possam
compartilhar o que vai
no fundo da alma,
o que dói no coração.
Precisam que alguém lhes ouça,
os entenda e compreenda
e lhes estenda a mão.
É essa a minha eterna missão,
dar-lhes alento, ouví-los,
com eles chorar, animar,
mas principalmente,
e mais importante,
dizer-lhes que amados são.
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