O silêncio é o amante do escritor, que o procura diariamente incansavelmente a todo instante para determinar a divina execução de sua sabedoria e criatividade pelos processos de observação, analise, conclusão e vivenciamento.
Mas como toda história de amor, há um vilão, para a aventura prosseguir desafiadora e eletrizante ou para simplesmente lhe for apresentado seu oposto para o sábio escritor escolher uma dentre duas possibilidades distintas para vivenciar, esse vilão é o ruído exterior, que se exalta, por querer se engrandecer, achando que é o mais destemido dos ruídos, revelando seu breve "medo" de ficar a mercê, com tanto medo de que ninguém lhe ouça, ele grita continuamente, até alguém lhe ouvir, e se ouvir fará valer suas peripécias inquietantes, conflituosas, ignorantes, preconceituosas e perturbadoras, levando á súbita morte de um escritor: animado, fervente de curiosidade, desejo inerente pelo mundo do conhecimento geral, apaixonado pelo estado de plenitude, louco por simplesmente ser louco, desejando apenas ter a escolha única de ser o que desejar ser, fazer o que quiser fazer, sentir o que quiser sentir, ver o que quiser ver, estar com quem quiser estar, viver o que quiser viver, analisar o que quiser analisar, concluir o que quiser concluir.
Mais o escritor foi dotado por natureza, de uma arma poderosíssima para deter este vilão, esta arma é a "consciência", com munições de auto-consciência e equipada com o consciente cósmico e com outras funções distintas, que só se aprenderá com o uso e o treino da "arma", o jovem sábio devera saber manusear essa arma poderosíssima, pois seu uso incorreto produzirá catástrofes eventos a si mesmo, como um tiro pela culatra.
Bom agora o jovem tem a "consciência" se o vilão vier a aparecer, ele irá apontar sua arma, que fará o vilão visualizar á sua "arma", só de observar o vilão já ficará estranho pois não conhece, nunca viu nada de igual antes, logo é disparado a munição, seu efeito é a "reflexão", que fará o vilão refletir sobre seus atos, pensamentos e sentimentos, o vilão tem um escudo chamado "a ignorância", é um escudo de papelão inofensivo, que ele insiste em levar a sua vida inteira, mas o jovem sábio, sabe que precisa prosseguir com sua jornada com fidelidade á sua missão e que essa guerra não é vencida com autoritarismo, poder e imposição e sim com "consciência" "reflexão" e outras funções que vão além do que se vê aparentemente, então ele escreve mesmo diante do ruído, pois ele já não ouve mais o ruido, ele conhece suas peripécias e suas consequências, pois vivenciou cada detalhe com precisão e percebeu desconforto, ocasionado por não estar fazendo algo que gosta, por não está prosseguindo com sua missão, então ele já não presta atenção ao "ruído", de repente o herói da história percebe que ganhou um novo poder a "invisibilidade" que tem como função a insensividade á influências alheias, nesse momento ele se encontra jovial pronto para utilizar sua "arma" invencível.
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