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Aspirina joãocabralina III
André Francisco Gil

Aspirina joãocabralina.

Pelas crises a sugestão é a do enfrentamento extraordinário.Em torno dos poemas o poeta chama porque era essa uma emergência,pessoas para espantar sua carência.
-Más pela psicanálise,incrédulo.
Em rendimentos preferia a literatura mas precisava da diplomacia.Ensaio cirúrgico de um jornalista não lido,quando o fulano o mistifica.
-Mito.
Sanatório,trauma,quando escrito,talvez.
-Desapareceu,só dói a compulsão,grande e minha.
Começou o trabalho,uma solidão suportava,uma depressão de criar aliás, alianças.O poeta da armadura teria se submetido ou se rendido a Joan Miró.O abstracionismo e seus borogodós.Belo por fazer de conta que está internado,assim foi sua vida enquanto espanhol.
-Seria aspirina a acompanhante da minha enxaqueca.
Quando rejeitava-se, passava na pele a adoração que sofria dentro de sua armadura.Por admirar pinturas concretas,por engenhar,queria Cabral uma explicação?Ele,casca como frágil-flor aos meses de seu desaparecimento.Apenas alma conviveu com saúde e TV,quando só,desgovernado.
-Meu amigo,Carlos Drummond de Andrade.
-Meu primo,Manuel Bandeira.
-Esta dor começou num período de sensibilidade.
Homem cerebral que gostava de futebol.Julgá-lo?Não.Era ele como entendo,preciso e direto.
-Meu perseguidor,Carlos Lacerda.
João Cabral de Melo Neto,contido,inexplicável.Segundo as lembranças que o perturbava, fervilhava sua fase de livreiro das secas.
-Poeta serei,possibilidade de alívio.
Melancolia grande sentia,más visões nessa desordem cerebral.
-Tem sentido,escrever é o mesmo que fazer um escultura.Ambas são feitas para admiração.
Subverteu a cabeça em psicanálises até encontrar o problema.Encontros e não conflitos seria mais simpático.João Cabral também não gostava de se isolar.Nervoso aspirinava dores e acreditava na história da causa desconhecida de sua longeva dor de cabeça.
-Essa deixava,mudanças e suas praticidades era parte de minha esposa.
Constantes sentimentos interiorizados em seu apartamento.O mundo de João Cabral.Poemas em casa,livrava-se deles visitando geografias.Nessa fase João Cabral estava com a saúde debilitada.Cortaram suas companhias, vivia com a alma em estado de abandono,vazia.Mais obra sua,ser de apesar,diálogos.Tentou ensaios mais diplomáticos.João em sua carreira saía lendo pessoas.
-Talvez por ter sido visto,Joan Miró.
-Talvez por ter sido lido,Jorge Luís Borges.
Homem de suas tentações,enxaquecas infernais.Companhia demais quase encerrada dentro.Tendo melancolia se emocionava com constantes problemas de saúde.
-João Cabral é meu nome,obra a analisei melhor.


Biografia:
André Francisco Gil poeta ipaussuense radicado na capital paulista com muita coisa escrita mas ainda engavetada.Textos editados em publicações esporádicas do interior e de alguns fanzines da vida.Almejei uma oportunidade e eis que a chance surgiu.Graças a este espaço vou ver meu poema ganhar asas.Lindo voo.
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