Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
A Intimidade da Oração – Parte 3
Silvio Dutra

O objetivo principal de toda oração é nos conduzir a Deus. Mas podemos atingir Sua presença e nos aproximarmos dele pelo meio de lhe pedir outras coisas, coisas temporais ou coisas do reino espiritual, do que pela oração direta para nossa união com Ele. A oração pela libertação de problemas pessoais ou de calamidades nacionais pode nos trazer mais perto dele do que uma mera aspiração devotada para estar absorvido nele.
A oração da mulher pobre para encontrar a sua dracma perdida pode significar mais do que a oração de muitos no claustro. Essa angústia é muitas vezes entendida por Deus como um meio inicial e exercício para a sua finalidade constante do reencontro com Ele. Sua paciência é tão extensa e gentil que Ele está disposto a começar conosco quando estamos mais longe do que em usá-Lo como um meio de fuga ou alívio. O Pai santo pode transformar do seu jeito, até mesmo o egoísmo. E Ele nos dá alguma resposta, embora o alívio não venha, se Ele nos mantiver orando, e cada vez mais dispostos e purificados em oração.
A oração nunca é rejeitada, desde que nós não cessamos de orar. O principal fracasso da oração é a sua cessação. A nossa insistência é uma parte da resposta de Deus, tanto de Sua resposta a nós e a nossa para ele. Ele está sublimando a nossa ideia de oração com o propósito de nos conduzir em meio a todos os problemas para mais perto de Si mesmo.
Uma imagem caseira tem sido usada. O marceneiro, quando cola duas placas, as mantém firmemente presas até que o cimento as mantenha unidas, e assim, quando a pressão externa não é mais necessária, então ele as solta. Assim sucede com as calamidades, depressões e decepções que nos esmagam em nosso estreito contato com Deus. A pressão sobre nós é mantida até que a união da alma com Deus esteja definida. O alívio imediato não estabelece o hábito da oração, embora possa nos fazer acreditar nela com uma rapidez muito rasa para durar ou para torná-la o princípio da vida de nossa alma em qualquer profundidade.
Uma fé que se baseia principalmente em impetração pode se tornar mais uma fé na oração do que fé em Deus. Se temos tudo que pedimos, devemos em breve vir a tratá-lo como uma conveniência, ou o pedido como uma espécie de mágica. O motivo de muita confusão sobre a oração é que nós somos menos ocupados sobre a fé em Deus do que sobre a fé na oração.
     Aos olhos de Deus o grande objetivo da oração é a abertura ou a restauração da livre comunhão com Ele no reino de Cristo, a uma comunhão de vida, que pode até, em meio a nosso dever e serviço, se tornar tão inconsciente como o bater do nosso coração. Neste sentido, cada verdadeira oração traz a resposta com ela, e que não é somente "reflexiva", em nossa pacificação da alma, mas objetivamente em nossa obtenção de um lugar mais profundo e mais perto de Deus e do Seu propósito. Se a oração é o grande dom de Deus, é um dom inseparável do Doador, que, afinal, é o seu próprio grande presente, uma vez que a revelação é a sua auto-doação. Por isso Ele está ativamente conosco quando oramos, e exerce sua vontade através da oração. E, por outro lado, a oração nos faz perceber o quão longe de Deus nós estávamos, ou seja, ela nos faz perceber o nosso pior problema e repará-lo. A necessidade exterior acende o sentido da interior, e descobrimos que a resposta completa para a oração é o próprio Senhor que nos responde, e a alma faminta é saciada com a plenitude de Cristo.

Tradução, redução e adaptação feitas pelo Pr Silvio Dutra, do Livro Soul of Prayer (Alma da Oração) - CAPÍTULO I (A intimidade da Oração), de autoria de Peter Taylor Forsyth.


Biografia:
Servo de Deus, que tendo sido curado, pela graça de Jesus, de um infarto do miocárdio e de um câncer intestinal, tem se dedicado também a divulgar todo o material que produziu ao longo dos 43 anos do seu ministério, que sempre realizou para a exclusiva glória de Deus, sem qualquer interesse comercial ou financeiro. Há alguns anos atrás, falou-me o Senhor numa visão que eu fosse ter com os puritanos e com Martyn LLoyd Jones. Exatamente com estas palavras. Por incrível que possa parecer, até então, nunca havia ouvido falar sobre os puritanos e LLoyd Jones. Mais tarde, fui impelido pelo Senhor a divulgar todo o material que havia produzido como fruto do referido estudo. Você pode ler e baixar estas mensagens nos meus seguintes blogs e site: http://livrosbiblia.blogspot.com.br/ Comentário dos livros do Velho Testamento https://www.legadopuritano.com/ https://spurgeonepuritanos.net/ https://jenyffercarrandier.wixsite.com
Número de vezes que este texto foi lido: 52822


Outros títulos do mesmo autor

Artigos Prova-se a Fé Pelo Amor e não Pela Mera Moralidade Silvio Dutra
Artigos A Antiga Trocada pela Nova Silvio Dutra
Poesias O Evangelho não é Lei Silvio Dutra
Artigos Fez Grande Diferença a Visão da Porta do Céu Silvio Dutra
Artigos O Evangelho é o Farol da Vida Silvio Dutra
Poesias O Evangelho Não Condena Silvio Dutra
Artigos A Justiça de Deus Que se Revela No Evangelho Silvio Dutra
Artigos A Conversão é Instantânea Silvio Dutra

Páginas: Primeira Anterior

Publicações de número 2081 até 2088 de um total de 2088.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
tão bom em encaixar peças e consertar engrenagens - Riz de Ferelas 36 Visitas
O que uma viagem ao Atacama aos 70 me ensinou. - Rodrigo Nascimento 36 Visitas
🔴 A arte de enganar - Rafael da Silva Claro 31 Visitas
🔵 Mensagem para você - Rafael da Silva Claro 27 Visitas
Carta para Sophie Scholl - Junho/2024 - Vander Roberto 2 Visitas

Páginas: Primeira Anterior