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Xereta e caretaço
coisadolescente
André Francisco Gil

Comeu cascárvores e orou céus chovendo lágrimas.Moçaborrecida,manifestante,olhos vermelhos de gás lacrimogênio lacrimejavam.Comeu céus e defecou raios.Tirou uma melecatota e limpou na sua camisa da moda.Camisa da hora.Nova casa uau decorada toda chiquérrima toda vazia tão chata qu'espanta miaus e luas,nem burburinho de amor tem dado de graça.Cantigantigas pipocopos colocou tabuleiros e pegou fala de cartomantesquisita.Criou asas virgem maria igual aquele mutante,comeu papinha na cuia,e brincou com sua canetazul de escritoranônima.Tem espinhas,cravos,aftas,cáries,chulé,prosas fofinhas com as amigas.Nada de cirandinhas que ninam criancinhas fã de rock pesado,fã de carteirinha.Preto é o básico.Falaí é lindo todo dark.Dia de dominó domingosmento,coisa para afins e avós.Babado o cara do lado está saindo com suamiga.Ah,vai rolar bafão.Não aceita caozada.Puxarranca perucabelo.Surra para postar no facebook.Caiu na rede é face.Toda princesa urbana tem seu castelonge da toca estranha onde gato ronca.Mas ela acha ele um chocôco.Nossa ele não é amarradão em vídeo-game,ele é fissurado em jogo de botão.Moça recatada de luva e de véu,que tal fantasia de enfermeira?Moçaranha tecendo sua teialucinógena.Para meninas nada como uma botarrasadora para causar inveja.Jujubalinhas?Halls extraforte.A boca parece extretamente congelada.Meninadolescente,clara,com sardas,paga mico todo dia na sala de aula.Cadê a navespacial?Mocinha,espichada,magrelinha,melissinha,bonequinha,epa!
-Pô pai deixa de ser xereta!


Biografia:
André Francisco Gil poeta ipaussuense radicado na capital paulista com muita coisa escrita mas ainda engavetada.Textos editados em publicações esporádicas do interior e de alguns fanzines da vida.Almejei uma oportunidade e eis que a chance surgiu.Graças a este espaço vou ver meu poema ganhar asas.Lindo voo.
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