Na tarde mormacenta
no regaço do rio,
a água desce cristalina.
E com ela
deslizam cristais
de brilho do sol.
Na noite estrelada
o murmúrio das águas eu ouço
ao luar.
Doce cantiga do rio que canta
sua vida, seu amar.
Na manhã orvalhada
a doce música que desliza
nas pedras,
em suaves carícias,
posso sentir em meu coração.
E dali,
saem para compor
belas e lindas canções.
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