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O último imperador!
JONES CHAVES QUEIROZ

Resumo:
No período das grandes guerras na idade média, surge um novo reino e uma nova forma de se governar.

Durante o século IV, (A.C.) O reino de Travels foi marcado pelo absolutismo e escravidão, temendo perder o poder, Travels, formou o seu conselho, com homens e mulheres que possuíam inteligência além dos demais, eram dotados de sabedoria, como: estratégia de guerra, ousadia e coragem. O preço era cobrado com o peso do ouro e sobre o que o reino produzia. Por outro lado o rei distribuía terras e estrutura para a produção agrícola. Os agricultores tiravam a terça parte de tudo que produziam para os sustento dos mesmos. Os guerreiros como eram chamados, saiam em comitiva, a fim de ampliar o reino e tomavam terras de quem não aceitavam a política adotada pelo rei. Quem concordava assumia a tarefa de plantar, conforme o clima e a qualidade da terra. Os casamentos eram uma espécie de jogo de interesse dos fazendeiros, que prometia casamento entre seus filhos, com intuito de aumentar seus bens. As moças ficavam em suas casas, ajudando a mãe, não podiam mostrar seus rostos e saíam somente no dia do casamento. Seu prometido iria vê-la na hora do casamento, quando tirava o véu que cobria o teu rosto. Quanto a aparência, se era simpática ou não, pouco importava, o que interessa eram os negócios da família, sentimento não fazia parte da felicidade dos noivos, mas, sim dos pais. O rei possuía vinte mulheres, quem não se sentisse satisfeita com os hábitos do rei, era simplesmente atirada aos leões, usados também na luta dos gladiadores, nos finais de semana. No dia de sábado, eram escolhidos homens e mulheres, para se enfrentar no ringue, junto com leões e tigres. Os derrotados eram lançados para servir de lanche aos animais famintos que aguardavam enciosos. Ninguém queria perder, fato que tornava a luta mais interessante. Doroteia, uma mulher destemida de pele morena e olhos claros, era inteligente e ambiciosa e sempre estava um passo à frente nas decisões do rei. Este por sua vez tinha uma estratégia de dormir a cada noite com uma mulher diferente para controlar a fertilização, a fim de não engravidar, era amante da tabelinha, pois, temia que alguém roubasse seu trono. Até que um dia Doroteia comprou a consciência de uma das mulheres e dormiu duas noites seguidas, sem o rei perceber. Os conselheiros pediram uma reunião com rei Travels, para relatar os últimos acontecendo, pois, estavam preocupados com o crescimento do reino e as terras que aumentava a cada dia. O rei então decidiu nomear governadores para as províncias e deu nome a cada uma delas. Somavam trinta no total. A mais distante era a província de Malte, que tinha uma área de 10,000 km2 e poucas famílias de colonos. Seus habitantes cultivavam uvas e peixe. O governador tinha total autoridade e era responsável pelos impostos e garantias de sobrevivência da população e sobre tudo das famílias que ali produziam. A cidade do rei era marcada nos finais de semana, com o mercado livre e a venda de produtos que sobravam na mesa do agricultor e os grandes leilões que eram realizados na presença do rei. A diversão era necessária para dar alegria àquelas pessoas batalhadoras. Cavalos e carroças era o transporte utilizado e os grandes pensadores, já estava planejando competições com cavalos, carroças e outros. Certa noite Doroteia se sentiu muito mal, vomitou a noite toda e desconfiada foi ter com a sua mãe, mulher experiente, que descobriu que a filha estava grávida. Seus pais eram agricultor da província de Malte, a jovem se escondeu debaixo de uma carga em uma carroça que tinha a marca de Malte e se escondeu por entre as mercadorias, temendo ser encontrada. Chegando à cidade, contou a mãe o que ocorrera e a mesma a aconselhou para não voltar, pois, o rei a mataria. Passou alguns meses a criança nasceu. Era um menino forte e com os olhos verdes e de pele branca, puxou os olhos da mãe e a cor do rei. A mãe e o filho permaneceu até vinte anos naquela província. O filho ficou sabendo da história por parte da mãe e foram juntos para a capital do rei, pois, ficaram sabendo da grande festa, em homenagem a coleita daquela safra. Chegando lá entrou no meio da festa e foi festejar. O rei havia ficado furioso pela fuga de Doroteia, era uma de suas mulheres preferidas, porém não ficou sabendo do motivo da fuga.
     O filho era esportiva, sempre praticara a arte da guerra, a pedido de sua mãe, que solicitou um de seus irmão para treiná-lo. No meio da festa, um dos conselheiros pediu que um homem matasse um dos leões mais valentes do reino, estava velho, mas, ainda dava trabalho a quem lhe enfrentava. O jovem então apresentou ao rei e ao conselheiro.
_ Quem é você meu jovem? perguntou o conselheiro.
_ Eu sou Yhakim Senhor.
_ Yhakim de onde?
_ De Malte Senhor.
_ É filho de quem?
_ Eu.....
    Yhakim ia responder mais lembrou da história da mãe.
_ Eu sou filho de Eliamar e Ruth, de Malte Senhor.
Mencionou o nome dos avós maternos, para disfarçar.
_ Yhakim sabe o que te espera?
_ Sei sim senhor.
_ Então que abre os portões!!
Os portões se abriu e saiu um leão velho e furioso e veio caminhando em direção ao rapaz, este já pegou a sua lança e segurou bem forte seu escudo e foi se esquivando para um lado. Doroteia estava apreensiva, roendo as unhas.
Foi quando o leão deu um pulo em direção a Yhakim, que pegou a sua lança e transpassou a garganta do velho leão. Foi grito e um silêncio na sequência. Tempo depois o rei ficou de pé e começou a lhe aplaudir.
_ Você hoje é meu convidado, jante comigo.
_ Eu não posso! Minha mãe me aguarda
_ Convido ela também!
O salão estava muito cheio. Yhakim e sua mãe apareceu no meio dos convidados. Uma das mulheres do rei a reconheceu:
_ Doroteia por onde é que tens andado?
_ Por aí!
_ E este rapaz lindo quem é ?
_ Há é meu filho Yhakim
_ O que matou o leão?
_ Sim sou eu. Respondeu Yhakim.
_ Ele me lembra alguém... Mas agora fugiu da memória.
Que alívio. Pensou Doroteia.
_ Ora, Ora, aqui está o rapaz corajoso!
Apareceu o rei de costa para Doroteia e cumprimentando o jovem guerreiro.
_ O rei olhou fixamente para ele...
_ Salve Rei Travels, aqui está vosso servo!
_ Não precisa fazer reverencia! Hoje o homenageado é você.
_ Onde está a sua mãe? Eu quero conhecer quem trouxe este guerreiro ao mundo!
_ Quando Doroteia se virou quase tropeçou nos pés do rei.
_ Doroteia a fujona. Onde é que se meteu?
_ Salve meu Rei, ó Travels homem de graça e sabedoria!
_ Hó mulher tu me abandonaste ó ingrata!
_ Esta é a minha mãe majestade!
_ Doroteia!
_ E o teu pai quem é?
_ Você não conhece hó grande Rei Travels
_ Quanto anos tens meu jovem?
_ Vinte.
_ Vinte anos?
_ Sim.
O rei colocou a mãe no rosto do rapaz, virou lhe a cabeça de um lado para o outro, parecia procurar algum sinal particular.
_ Heston! Chamou um de seus conselheiros.
_ Sim majestade!
_ Você se lembra de Doroteia?
_ Sim. Meu grande Rei!
_ Sabia que o herói Yhakim é filho dela!
_ Não meu senhor!
_ O que vê Heston ?
_ O retrato do teu pai quando jovem!
_ Você e sua mãe some daqui e não me apareça nunca mais!
Doroteia e Yhakim saíram as pressas e resmungava entre si.
Passou algum tempo ambos estavam ajudando a família na agricultura, quando alguém gritou:
_ Doroteia! Doroteia!
Todos se virou em direção aos gritos
_ Você tem que ir ao reino, pois o rei Travels lhe chama!
_ Eu não sei. Parece que está muito doente!
Doroteia chamou Yhakim e ambos foram para o castelo.
Chegaram no castelo foram para o quarto do rei. Doroteia para não aborrecer o rei, pediu que o filho
aguardasse do lado de fora.
_ Quem é o pai de Yhakim Doroteia?
_ Eu não queria te contar, porque sabia que você ia se aborrecer.
_ Não. Eu quero saber.
_ Você é o pai majestade!
_ Então traga-o aqui!
Doroteia saiu e chamou Yhakim. O jovem entrou meio desconfiado e de cabeça baixa.
_ Yhakim, Yhakim, seja homem levante esta cabeça! Comentou o rei fixando ao jovem.
_ Com permissão meu senhor,
_ Muito boa esta, meu senhor!
_ Você tem que mostrar altivez, imposição e autoridade. Quem vai lhe respeitar?
_ Sim. Senhor!
_ Parece que não tem sangue nobre nestas veias!
_ Perdoe, ele nunca teve contato com vossa majestade!
_ Vem cá meu rapaz!
_ Heston! Heston!
_ Sim majestade!
_ Leva o Yhakim para o grande salão e lhe dê as vestes que eram minhas!
_ Mas, meu senhor....
_ Faça o que eu estou mandando!
Heston era astuto e falso, levou Yhakim direto para a entrada do gradil que dá acesso aos leões. Ele sempre almejara ficar no lugar do rei. Yhakim percebeu que Heston ia na frente, com passos largos.
_ Onde é que nós vamos?
_ Ao grande salão!
_ Mas, mas, não fica por este lado!
_ É e daí? Quem manda aqui sou eu ou você?
_ Foi ordem do rei!
_ O rei tá mais pra lá do que pra cá! Já morreu e esqueceu de cair!
_ Não fala assim do meu p........
_ O que você está dizendo meu jovem?
_ Nada!
_ Olha ai seu grande salão!
Pegou sua lança e de um ímpeto abriu a porta da jaula.
_ Seu traidor...!
_ Há, Há, Há, Há. Agora eu quero ver heroizinho de merda!
Yhakim caiu no chão e enquanto tirava as mandíbulas do leão com um braço, sacou da cintura
uma faca e desferiu contra o dorso do bicho. Heston ficava a espreita dando gargalhada.
Quando notou um silêncio.
Já ia virar-se, quando deparou com Yhakim cheio de sangue.
_ Vai a algum lugar Heston?
_ Seu bastardo duma figa.
Pegou a lança e já ia desferir contra Yhakim. Mas que depressa Yhakim jogou a faca contra o seu pescoço e esta lhe enterrou até o cabo.
_ Argh, Argh, seu bastardo de merda......
Caiu desfalecido.
_ O que aconteceu Yhakim?
_ O Heston tentou me matar
_ Aquele egoísta ganancioso!
_ Não se preocupa não meu senhor, ele está morto!
_ Se você me chamar de meu senhor mais uma vez, vou lhe deserdar seu idiota!
_ Tá bom p....
O Rei Travels e Doroteia riram.
_ Pode me chamar de pai ó futuro rei
_ Eu não queria ser chamado de rei, porque rei, só o meu pai tem esta honra!
_ Então você lhe dê o título que achas que merece!
_ Tá bom que tal o ultimo imperador!
_ Bom! Esta bem melhor!
Foi uma grande festa no palácio e toda as redondezas vieram comemorar. Comemorar a festa do ultimo imperador!


                               J. Chaves



Biografia:
Jones Chaves Queiroz, nascido na cidade de Abre Campo/MG, no dia 11/06/1964, onde morou até os 11 anos. Mudou para a cidade de Contagem/MG onde concluiu seu estudos. Se casou com Maria Elza em 1990, onde teve dois filhos: Lorrana, hoje com 19 anos e Lindemberg com 15 anos. Reside atualmente na cidade de Betim/MG. Trabalha na área administrativa como funcionário público da Prefeitura de Contagem e cursa direito na faculdade Pitágoras em Betim.
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