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Esta semana estava eu indo me abastecer mais uma vez de fast-food quando tive uma sensação de dèja vu estranhíssima: no caixa ao lado está uma figura parecida a um personagem saído de um filme B de terror dos anos 80. Calça semi-bag devidamente colocada à altura do umbigo, tênis avermelhado, camisa irreversivelmente mostarda e um boné que escondia em parte sua cabeleira oxigenada, que terminava num impecável e chamativo mullet. A barba, farta em falhas, luzia curiosamente um preto de azeviche, que junto com o amarelo do cabelo, lembrava o querido Criciúma. Um dente quebrado na frente completava o visual nerd-serialkiller e dava um quê de psicopata ao elemento.
Enquanto ele esperava seu pedido, não me saía da mente que ele poderia a cada instante sacar uma doze e começar a disparar em plena praça de alimentação. Olhei-o de cima a baixo (como puderam notar pela descrição detalhada acima), esperando o momento de ele sacar a arma. Nada.
Chegou seu hambúrguer e ele foi embora com uma coca de lata, ignorando todas as minhas conjecturas.
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