é terrível,
as palavras secam quando a câmera capta teus olhos, o foco rejeita a cena e fica até desnorteado por tanto embelezamento causado por livros, por ar natural sob Renato Russo; revirando as memórias, recordo do sossego que trazias em uma tarde parcialmente nublada com ventos de 10km/h, jogados naquela rede, tu era aconchego e cheirava a sono e jardim (doce perfume). Gostaria que você não morasse na puta que pariu ou vice-versa, que não tivesse um batalhão de gente querendo saber de nós; porque não deixa eu escrever nosso lance em linhas, seria um livro bagunçado e daí? acordas comigo ao lado que ficará tudo bem, ninguém precisa ler ou saber que a amo, além de ti. Ninguém mais!
a sacanagem é tua por fingir não sentir, mas meu bem eu te conheço a quilômetros de distancia e teu olhar meio que de canto não nega que ainda resta-te cinzas minhas aí e que vire mexe se acende quando me vê; Para de me fazer sangrar porra, não aguento mais cuspir/tossir saliva fortemente avermelhada, para de arrepiar minha pele quando encostas em mim, pare de causar tantas efeitos porque até quem me vê caminhando por aí, enfrentando semáforos sabe que ainda sou tua.
chega de me prender, de tudo qualquer esquina lembrar de você; merda! chega disso, não vê que acabo em nada (sentado em um balanço) escrevendo tudo qualquer bosta que vem na mente, sentindo o mesmo sintoma de saudade e um dano que me tende a chorar.
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