Uma determinada pesquisa realizada em grandes empresas do primeiro mundo revelou que entre todos os medos dos funcionários, o maior temor das pessoas continua sendo a perda do emprego. O fantasma assusta pela desestruturação psicológica das pessoas, da família, da sociedade e acaba tendo reflexos na economia e na competência de administração dos governantes. Este quadro é pior e muito mais recorrente ainda nos países do terceiro mundo. Infelizmente esta é uma realidade crua e cruel. Pois é, o cenário sugere a seguinte indagação: o que fazer então diante desta ameaça terrível ? Calma ! Um outro estudo americano em 302 grandes empresas, envolvendo 120 mil pessoas, separou os profissionais que alcançaram o sucesso daqueles que estavam praticamente "parados no tempo". O resultado ? 100 % dos que obtiveram êxito na carreira tinham um projeto pessoal e um plano de ação para o fuuro. Estavam "seguros" em suas posições. Constatou-se também que estas pessoas tinham personalidade forte e um espírito empreendedor. O que significa isso ? Sentir-se e agir como se fosse os donos do negócio são características típicas do Empreendedor. Estes profissionais passaram a ser figuras essenciais para a empresa. Para estes o desemprego não é nenhuma ameça e, se fosse o caso, somente seria mais um desafio. Ele briga pelo melhor desempenho possível no trabalho e na vida pessoal, tem um foco no projeto pessoal de vida e desenvolve ações coordenadas em torno do seu objetivo. Por outro lado, o outro grupo, ou seja, 85 % dos "parados" mostravam-se apáticos e desinteressados, sem perspectivas de futuro, embora quisessem melhorar de vida. Estas pessoas se sentiam como num barco à deriva, entregando os rumos da vida prosisional à própria sorte. Ao contrário o empreendedor tem um compromisso não com o emprego e sim com o seu trabalho, com a qualidade nele empregada e não com o cumprimento de tarefas. Estes profissionais versáteis estão dispostos a superar desafios e se apresentam para o jogo em qualquer situação. Isto é muito real e reflete o quadro que vemos ao nosso redor com os colegas de trabalho atuais e aqueles que foram bons companheiros porém perderam seus empregos. Por isso antes de ficar assombrado(a) com os números do desemprego ou a ameaça de entrar nas filas do desespero, vale a pena refletir sobre o tipo de profissional que estamos desempenhando e o quanto estamos distantes do perfil do Empreendedor. Num mercado cada vez mais competitivo e retraído, as competências e capacidades de empreender determinam o rumo e a sorte das contratações ou promoções. O importante é fazer ou ser a diferença.
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