Eu já nem faço mais alarde,
com essa minha abstinência crônica de vaidade,
já transformo em boa nova qualquer calamidade.
Abraço ternamente o motivo dessa paz que me invade,
porque tu é linda demais pra ser verdade...
E nesse espanto extasiante que eterniza qualquer tarde,
multiplico tua imagem
que minha memória incendeia e arde,
fagulhas de maravilha em luminosidade,
pesando bem leve, um suave fardo de felicidade...
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