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O ALTO PREÇO DE UM DIPLOMA!
ELISA TABORDA/ andremansur.com

Muita gente por aí diz que a faculdade é a melhor época da vida. Quem dirá que não é mesmo um período muito bacana? Não falo somente das festas, calouradas, poucas responsabilidades e outros aspectos que caracterizam o universitário em geral. Falo de um período que é, para a maioria das pessoas (ou assim espero), a descoberta de um mundo de possibilidades: saimos das salas de aula dos colégios cheios de planos e expectativas quanto à idade adulta e, principalmente, esperamos escolher uma carreira que seja não só fonte de dinheiro como também de realização pessoal.
Mas e a formatura? Essa sim é cheia de preocupações e responsabilidades. Pensa um estudante dos últimos períodos: “Daqui a pouco tempo não serei mais um estudante, serei um profissional!” Quem não trata logo de buscar um estágio que lhe abra as portas do mercado de trabalho pode acabar formado e… desempregado, entrando para as estimativas de um problema social que assusta muita gente.
O que dizer então daqueles universitários que, levados por suas dificuldades financeiras, tiveram que recorrer ao crédito estudantil para realizar o sonho do diploma universitário? O boom de faculdades particulares, agora abundantes por todo o país, provocou uma expansão do ensino superior brasileiro que pesa nos bolsos de nossos jovens. Quem não conta com PAItrocínio acaba tento que entrar no jogo das instituições financeiras, que prometem ajuda no pagamento das mensalidades a juros muitas vezes questionáveis!
Pensemos no jovem de vinte e poucos anos que, após a festa de formatura e o recebimento do tão esperado “canudo”, tenta aprender a lidar com a recém-chegada idade adulta. Entrevistas de emprego, ansiedade, insegurança quanto ao futuro em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e… uma dívida GIGANTESCA com a instituição financeira que forneceu o crédito para a faculdade. Se dívidas são enlouquecedoras em qualquer fase da vida, imagina como pesam na consciência de um jovem recém-formado!…
Mas acalme-se. Vista sua camisa social, tome seu café e continue a praticar seu discurso para a dinâmica de grupo daquela empresa. Muita gente precisa do apoio que essas instituições financeiras oferecem, e muitas ainda precisarão… não foi só com você. Com esforço, dedicação e cabeça fria é possível passar por esse turbilhão na vida de um jovem profissional e engrenar a carreira.
Quanto à dívida do crédito estudantil, vale um conselho utilíssimo: várias financeiras andam cobrando valores ILEGAIS ao calcular os juros sobre o valor inicial dessas dívidas. Vale a pena procurar um advogado e questionar isso, hein? Assim você pode pedir a Revisão do Crédito Estudantil e ter ao menos a garantia de que está pagando apenas o que REALMENTE deve.
Afinal, em meio a tanto “NÃO” que a gente recebe nessa fase da vida (aiai, as entrevistas de emprego…), receber a notícia de uma redução polpuda nas suas dívidas não seria nada mal, né?


Este texto é administrado por: ANDRE MANSUR BRANDAO
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