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DO ESPAÇO ÀS ARÁBIAS: AS SUPER-MULHERES!
DAYSI PACHECO/ andremansur.com

Vivemos em uma sociedade onde as mulheres têm marcado o seu espaço de forma contundente. Felizmente, esse é um avanço contínuo e são mulheres do mundo inteiro, do ocidente ao oriente. A cada dia, mais uma vitória: somos mães, esposas, filhas, e acima de tudo, mulheres. Buscamos o sustento da casa, desfrutamos de nossa independência, conquistamos cargos que, antes, eram somente alcançados por homens, mostramos aos poucos a nossa gigantesca capacidade de igualdade e, sobretudo, a vocação de desdobrar-nos em 1.000!
Um grande exemplo do avanço das mulheres foi Sally Ride, falecida nessa segunda-feira dia 23, aos 61 anos, vítima de um câncer no pâncreas. Formada em física, Sally foi a primeira mulher a ir ao espaço, levantando a bandeira das mulheres em mais um fato inédito para nós. Provavelmente, Sally enfrentou muito preconceito, mas atingiu o seu objetivo e foi exemplo para muitas sucessoras e para as mulheres em geral.
Contrapondo essa perda, Rim Zoaui, campeã africana de natação, mostrou hoje mais uma conquista do mundo feminino: será a primeira mulher do mundo árabe a presidir uma delegação olímpica! A delegação é composta por 83 atletas, dentre eles 17 mulheres, que vão representar o país em 17 modalidades! Rim, claro, se diz muito orgulhosa disso! É importante lembrar que, em países árabes, a cultura extremamente machista dificulta ainda mais o caminho de mulheres que querem seguir em frente com a nossa conquista. Mas, o fato de hoje é, sem dúvidas, um grande avanço, e prova que aos poucos e com muita luta, a coisa vai andando!
Vendo tudo isso acontecer, podemos dizer que estamos dando um longo passo na história da humanidade e do mundo! Mas tem muita água ainda para passar debaixo da ponte! A sociedade ainda é muito machista: um machismo às escondidas, debaixo dos lençóis. Lembremos das propagandas de cerveja que tentam forçosamente nos enfiar guela abaixo um papel social totalmente limitado: o de mero objeto da diversão masculina, embora também tenhamos a necessidade de participar ativamente da diversão. Não nos esqueçamos também das propagandas de sabão em pó, sempre reduzindo as mulheres ao papel (louvável, mas limitado) de donas de casa.
Homenageando Clarice Lispector, uma maravilhosa mulher, descrevo nossa saga: “liberdade é pouco”… o que desejamos “ainda não tem nome”! Então… força, mulheres! Somos capazes da responsabilidade que assumimos e de MUITO MAIS!


Este texto é administrado por: ANDRE MANSUR BRANDAO
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