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Apotegmas
Sóren Sadalmelikh

I

São fenestras os gomos
Pelos quais atentamos
As planuras umbráis
Das vivências mortais.

II

Somos todos, na essência,
Andorinhas na existência;
Procurando suas asas
Emplumadas, saudosas.

III

Embraseados, os círios
Sempre choram martírios.
Mas logo chega o fim,
Ao finar do estopim.

IV

– Ladeirenta é a tristeza!
Assim diz, à natureza,
O louco que plantou
O mal que lhe causou!

V

Mesmo sendo floridas,
Aprendeis co’as roseiras
Quanto são doloridas,
Das paixões, as feridas.

VI

Marteladas figuram
As palavras que furam
E também que edificam
Corações que se quebram.
Que os vocábulos teus
Sejam sempre apogeus
Do terceiro verseto.

VII

O revide dizeis,
Se bem certo o sabeis:
O reflexo no espelho
És tu ou tu és o reflexo
Esculpido no espelho?

VIII

No jardim dos ugerbos,
São precípuos os verbos
Que se deve entender:
Estranhar, aprender,
Questionar, conceber.


Biografia:
Sóren Sadalmelikh (pseudônimo) nasceu aos vinte e sete dias do mês de Dezembro, no ano de 1990, na cidade de Bom Jesus de Goiás - GO. Escreve poesias desde os 12 anos de idade. Suas composições poéticas apresentam uma mistura peculiar entre Parnasianismo e Simbolismo. Se por um lado suas composições demonstram métrica e rima (características do Parnasianismo), por outro apresentam o lirismo característico do Simbolismo. O Poeta busca ainda dar uma pincelada de Filosofia e Ciência em suas poesias. DIREITOS RESERVADOS JUDICIALMENTE.
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Sonetos Aos Poetas de Outras Luas Sóren Sadalmelikh

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Publicações de número 21 até 22 de um total de 22.


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