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Amigo
Júlio Cezar dos Reis Almeida

-Amigo, chegou a hora da decisão
A respeito do caminho a ser trilhado!
Aceitar a poesia ou lutar pelo pão de hoje,
E mesmo assim remoer o eterno desespero
Em relação às incertezas do amanhã.

É preciso criar raízes; pisar o chão duro da realidade;
Esquecer ideologias e partidos;
Ser cauteloso com os homens públicos,
Tomar cuidado com os cargos públicos
E ser infeliz como qualquer cidadão comum.

-Amigo, é preciso aprender a não ver;
E se ver, rapidamente esquecer o que viu;
É tempo de covarde vivo;
De herói trapaceiro e corrupto.
É tempo de rótulo e título;
De poder e violência; de intriga e jogo de interesse;
De portão e janelas de ferro;
De muros altos e cercas elétricas; de medos e angústias.

É tempo de homens caídos nas calçadas;
De meninos vivendo em bandos nas ruas;
É verdadeiramente tempo de absurdos;
De pouca confiança; de poucos amigos;
De poucos sonhos; de poucas palavras;
De ponto final.


Biografia:
Nascimento: 27.07.1956; Feira de Santana , Bahia.
Número de vezes que este texto foi lido: 61804


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Poesias Parte Júlio Cezar dos Reis Almeida
Poesias Nada Júlio Cezar dos Reis Almeida

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Publicações de número 31 até 32 de um total de 32.


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