Sentei num tapete mágico
com uma vassoura numa das mãos
e uma garrafa de vinho no colo,
levantei vôo, numa inebriada loucura
sai do solo.
Alcançando a culminância do querer você,
juntei poeiras cósmicas dos meus erros
e começei a varrer.
Juntei tudo de ruim que me domina,
joguei no forno do primeiro sol que vi na esquina
desse universo que pouco me ensina.
Juntei estrelas dos meus acertos
que eram poucas,
delas desenhei teu nome numa pressa louca,
para voltar a terra numa gana ansiosa,
de te provar que sou capaz
da insanidade mais pretensiosa,
pela luz da tua presença tão valiosa,
que por você evoluo da forma mais honrosa,
a base de um amor solidificado
pela realidade de uma fantasia esperançosa.
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