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Janelas
Danilo Franklin Souza

Há duas janelas
nos extremos de uma sala
e uma grade no meio.
Não se sabe das metades
qual é cela.
Uma janela se abre ao azul
e deve avistar campos e luz.
Outra mira sempre o céu nublado
e é triste, triste.
Na corrediça de uma
deve haver olhos extáticos
– muitos! –
apesar de eu não os ver.
Na corrediça de outra
só há a marca de meus cotovelos,
cotovelos já conformados,
suportes de um olhar não de todo triste,
mas que doem, doem!


15/8/2010


Biografia:
ex-funcionário público, e atualmente estudante de filosofia da universidade de são paulo. alguns textos publicados aqui e ali pela web... e um blog, mais unitário e concentrado, a quem quiser: http://gaidaredia.blogspot.com
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