Ela não é fogo que arde, rio que inunda.
Picasso talvez não soubesse retrata-la:
Pelas linhas maleáveis do cubismo, pela imensidão das estrelas;
Pela natureza, pelas águas profundas.
Das pedras preciosas: Ela é o brilho singular.
O misterioso encanto que não teve Cleópatra,
A beleza exuberante de Sara
A étera presença que arrebata os olhos sem dizer nada.
Se Camões fosse vivo, na certa a chamaria de Angélica perfeita.
Vinicius de Moraes gostasse mais dos seus lindos olhos azuis.
Gonçalves Dias não tivesse como inspiração a luz dos nautas
Shakespeare não a trocasse jamais por Julieta.
Pois, ela é o próprio fulgor das passarelas.
O rosto pulcro da telematugia,
A personagem indispensável
A rara orquídea vermelha desabrochando ao som mavioso da poesia.
E ainda que digam que: Vera Fischer, Carolina Diechmann,
Angelina Jolie, e Camila Pitanga.
Sejam: o “colírio masculino”...
No entanto, o tom perfeito, e o detalhe elevado.
Não possuem o culto da formosura, da arte transcendental que é Ana.
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Biografia: Sou poeta dos vívidos sonhos, das saudades cantantes, dos rios que em lenda viva conduz meu boto encantador, da cobra grande que vai serpenteando as águas misteriosas do meu Rio Acre, do Mapinguari abraçado as árvores centenárias da minha inestimál floresta,do Chico Mendes morrendo por cada palmo deste chão-coração. |