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I
Martinho Totta

Agora é certo. Estou indo embora como antes, como nunca e depois. Guarde o resto do cigarro e os papéis lacrados. Risque todas as palavras amor e pinte de verde os muros da nossa rua. Por favor, peço para que jamais te esqueças de que não tive tempo de tornar-me um homem velho. Se as minhas cinzas brilharem, conserve-as como o mais saboroso dos pós. A estrada é demasiadamente longa e não poderia ser mais íngreme em certos trechos. Mas sei que minhas pernas agüentam, pois tenho um corpo rijo e nasci para caminhar. Não posso dizer que te amei, porque sempre fui um filho bastardo do amor, um rebento espúrio. Contudo não poderei esquecer-te enquanto durar essa minha malograda missão que consiste em existir. Um tapa nas costas e sol.


Este texto é administrado por: Martinho Tota
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