Na dança das cevadas
impelidas pelo vento,
no alinhar imaginário do meu pranto sangrento,
tua imagem absoluta reina em meu pensamento.
Teu respirar ofegante ao meu toque vaidoso,
tua nudez que se fez meu repouso,
hoje é o arder de um passado maldoso,
que se fez presente definitivamente,
na suprema nostalgia da minha mente,
me atacando com fisgadas de certeza
da tua presença ausente,
te fazendo em mim um fantasma insistente.
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