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Por que me negas teus olhos
Ícaro Ribeiro Mendonça

O que não foi descoberto talvez ainda nem exista,
Mas sei que existe algo além do que me mostras,
Como um cientista principiante formulando inúmeras hipóteses
Busco uma única resposta.

Por que me negas teus olhos?

Talvez nem seja uma só resposta, mas sim uma única questão.
Mesmo assim não entendo o por quê de me negares logo os “teus” olhos.
Por que me negas teus olhos?
Se foram teus olhos que convidaram os meus olhos a te olhar.

Talvez teus olhos cantem tanto sobre tua alma,
Que a única forma de não se expor,
É me negando teus olhos,

Me desculpe mas não vou desistir!
Pois sei que por mais que me negues teus olhos,
Eles não se negam a mim.

Por mais que os reprima,
Teus olhos ainda encontram um pequeno momento de distração,
E novamente convidam os meus olhos a olhar os teus.

Por mais que você tente controlá-los,
Fechando-os, virando-os, mudando sua direção.
Eles se rebelam e cantam novamente todos teus segredos.

Por mais que você me manipule,
Fazendo tua boca convidar a minha e me obrigando assim a fechar meus olhos,
Eles viram o jogo e convidam minha boca a encontrar a sua,
Ainda olhando nos teus olhos,
Antes que a sua boca me negue novamente o que mais aprecio.

Por que me negas teus olhos? Se foi por eles que te conheci,
Por que me negas logo aquilo que eu nunca vou parar de te pedir?
Por que me nega o caminho claro, pelo qual me perdi?
Por que me priva do motivo pelo qual estou aqui?

Por que usa um deserto fundido em chamas,
Para quando não me negares teus olhos,
Eles se filtrarem através de películas transparentes e distorcidas.
Quando na verdade quero teus olhos por completo.

Por que me negas teus olhos se foi por eles que me apaixonei.

Mas agora eu sei.

Tua boca me nega teus olhos,
Tua fala me nega teus olhos,
Tua expressão me nega teus olhos,
Porque teus olhos não me negam nada.


Biografia:
Premiações em relação aos textos por ele exibidos não constam em seu currículo, porém mesmo assim ele se atreve a escrever poesias e outros textos. Seus últimos projetos são poemas em que ele aparece com três pseudônimos: Christopher Santos, Július Sonsoriet e Flora Augusta.
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