Com a cabeça dura que nada pensa,
Pupilas delineadas que não refletem,
Qual candelabro que nada ilumina.
Tem olhos, mas que é de o brilho?
Peito também, mas onde o pulsar?
Retas e curvas, contornos sem sina.
Na boca só o sorriso de bronze,
Que é de a pretensão do saber, hein!?
E onde a anca com o sexo a arder?
Não ouve passar o trem das onze,
Não pode ver, nem admirar nada
Nada transpõe e nunca vai além.
Fera morta, imóvel, surda-muda,
Aos pombos, eis a estática estátua
Exposta por estar, mas não ser.
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Biografia: Tércio Sthal, Natural de Tupã, SP, Poeta e Escritor, MBA em Gestão de Pessoas, Cadeira de nº 28 da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, com publicações em coletâneas da Shan Editores, Autor de a Cidade das Águas Azuis e O Menino do Dedo Torto, Do Abstrato ao Adjacente, Inferências, Referências e Preferências em http://bookess.com e Lâminas e Recortes em Widbook.com
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