cavalgava a mariposa sobre bolas de gude. iogurte, meu doce, iogurte. please. tanto calor... pareço estar bem ali, onde todo mundo. mastigaste?
eu tenho muito, até a chupeta do menino, as bolas do meu traidor.
passei o dia de hoje cachoeirando feito vagabundo, cometendo assassínios por aí à toa. ontem a vizinha da eternidade foi hospitalizada. nada grave. varizes.
convidei um simpático casal de vermes para jantar. eles vivem muito sozinhos.
talvez lhes sirva duas nádegas e um filé de coração mal passado. queria te mostrar um andarilho que comprei na rua, mas não sei onde ando com a cabeça. perdi-o em algum lugar. já procurei nas gavetas, debaixo da cama, e nada.
acredita que certo dia acordei meio velho? mas já passou. ossos. cães.
estava se drogando demais. tanto excesso, pra quê, jesus cristo?
paredes desfolhando, verão, rodando, rodando...
era assim mesmo, era. semana passada, ela nasceu na semana passada.
será uma estrela, claro. sim. tão belo, moço. estou perdendo a vontade de ti.
alguém escreveu um tratado sobre o amor. não consegui terminar de ler. hermético.
liguei a tevê. cena horrenda. um rebanho vomitando a si mesmo nas calçadas, nas avenidas. isso me faz lembrar que tenho de cortar o cabelo e depois tirar um cochilo.
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