O ser em que habito, por vezes, é uma recordação apagada
um papel de traços inteligíveis
que pairam sobre uma narrativa que se esqueceu de sê-la.
um estranho, lembranças rascunhadas em rascunho de lembranças sem sal, perdidas ao sabor da prescrição das forças, chove de seu rosto a despresença de ausencias.
Pesa sobre seus pés, seu eu mais arcânico,
a escolha lentamente falecida pela razão.
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