A ESPERA
Um homem sentado,
Sendo desenhado pelo tempo
Conduzido pelo vento
Sente em suas costas
O peso de toda uma vida
Gélido é o frio do inverno
Fazendo o homem tremer
No inverno se sonha
Com a quente brisa do verão
No verão se deseja uma bela,
e refrescante sombra
Mas na primavera vendo
As belas flores desabrochando
E que se tem o alento para continuar
Sentado o homem espera a vida passar
Alimentando sonhos irrealizáveis
Correndo atrás daquilo
Que sempre se desfaz
Vendo através do tempo
O caminho se estreitando
Desejando o passado alterar
Como pode o homem seu destino mudar
O caminho traçado é o percorrido
Nem mesmo ganidos o fará mudar
Há sempre um homem sentado
Sendo desenhado pelo tempo
Conduzido pelo vento
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