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O reencontro com o Eu
Reencontrar-se é necessário
jbcampos

Resumo:
Num mundo onde grassa o desemprego, temos de fazer mágica para alcançarmos esse objetivo, porém, não devemos esquecer-nos dos nossos valores morais, familiares, filosóficos e muito mais, para estar bem com a vida.

O reencontro com o Eu

     Reencontrar-se. Ao ouvirmos que alguém está perdido, atabalhoado, sem rumo, perturbado, podemos simplesmente deduzir que, este alguém está sem foco na vida.
     No mundo atual da neurolinguística, e dos ensinos de autoestima, pensa-se e prega-se o escopo como o alvo a ser atingido, para que o profissional alcance a sua meta, seu objetivo profissional.
     E, o objetivo da atualidade se nos parece que redunda apenas em ganhar dinheiro como se ele sozinho fosse à resolução de todos os nossos problemas, daí advir o nosso baralhamento mental.
     Num mundo onde grassa o desemprego, temos de fazer mágica para alcançarmos esse objetivo, porém, não devemos esquecer-nos dos nossos valores morais, familiares, filosóficos e muito mais, para estar bem com a vida.
     O reencontrar-se é de extrema importância a sua felicidade.
     Este reencontro traz a compreensão dos fatos, dos acontecimentos, pelos quais devemos começar a entender a causa do nosso pseudofracasso.
     O nosso problema, creia, encontra-se dentro de nós.
     Se, seu parente mais próximo lhe cobra constantemente, azucrinando-lhe a cabeça, por exemplo, e obviamente isto lhe causa constrangimento e por consequência a dor.
     Você tem ao menos duas atitudes mais rápidas a tomar:

1.     Você tenta resolver o problema, que está causando o constrangimento, se lhe for possível.
2.     Aplica a tolerância, suportando o constrangimento.

     Para que você esteja apto a tomar estas duas atitudes, terá de ter uma preparação psicológica, através de uma autoprospecção, conversando e condicionando sua mente para agir de uma destas maneiras.
     Para que você possa alcançar esta introspecção, necessário é que pratique a meditação profunda.
     Aliás, aproveitando o assunto: tolerância, pois, esta é a maior virtude do ser humano, é a última etapa de evolução do homem, dá-se para perceber o grau de dificuldade desta virtude que, com a mais absoluta certeza leva-nos ao equilíbrio pleno.
     Na nossa idade provecta, que é a idade da sabedoria, da experiência, havemos de usar deste atributo, e não sejamos hipócritas, notemos que muitos dizem que um velho torna-se criança.
     O ser humano nem sempre suporta a criança, que é algo muito legal a uma mãe, e a um pai, mas um velho rabujento, cá entre nós é mais difícil ainda.
     Então chamaríamos este dote de autotolerância, entendendo que podemos ser difíceis aos mais jovens, que estão no auge de seus problemas, e através desta compreensão vamos à tolerância geral, sem traumas e sofrimentos.
     Voltando ao assunto da grana na qual calcou toda nossa pseudofelicidade, bem, a grande verdade aqui tratada é a felicidade a qual imaginamos esteja no dinheiro.
     Então se faz necessário, introspectar-se, fazer um estudo minucioso do nosso interior, até porque somos dois eus ou dois vocês.
     Pois bem, você está cansado de ouvir falar de alma, espírito, consciência, eu interior e muito mais, porém, ficou na tese, nunca foi à prática, já que o assunto torna-se extrassensorial, e isto pode até lhe meter medo, ou receio, porém, não há outra maneira de conscientização.
     Temos de enxergar, esta é a grande verdade, posto que somos condicionados a uma vida em grupo, para não dizermos manada condicionada pelo nosso regime social.
     O dinheiro em nossa opinião é uma das melhores coisas que existe para resolver problemas, não temos a menor dúvida, e estamos correndo atrás dele, mas não nos enganemos, nos dias bicudos ele também corre de nós, e isto é fato.
     Então pautemos pelo equilíbrio, meditando como estamos lhe propondo poderá enxergar melhor, e sem nenhum fatalismo se ajustar dentro da alegria de viver, e ter mais energia para jamais desanimar diante dos obstáculos.
     No início éramos todos dotados de grande inocência, e agíamos pelo nosso instinto de sobrevivência, porém, viemos parar aqui neste planeta para nossa própria evolução, o que faz parte do aprendizado eterno.
     Em nós existe o livre-arbítrio e, por ele escolhemos o caminho que mais se adapte aos nossos aprendizados de acordo com nossas atitudes pregressas.
     Deixamos o lar, como um filho o faz com o lar paterno, saindo à cata de coisas novas, até para satisfazer a sua curiosidade e necessidade de vida.
     Este fato natural faz parte do aprendizado humano.
     Acontece que a evolução, entre aspas, se faz acompanhar de duas maneiras, que poderíamos classificá-las de conhecimentos, porém, se nos parece resumir sobremaneira; tachando o mal como se ele fosse sabedoria, ou dissimulado de esperteza.
     Infelizmente não podemos negar a grande sagacidade de nossas maldades, a nossa mente maquiavélica nos surpreende, quando deixamos a nossa inocência infantil e partimos para as vinganças ignominiosas, até porque não poderíamos adjetivá-la com um virtuoso verbete, e poderíamos citar tantas outras mazelas humanas.
     Surgiram então as antigas civilizações, com seus sábios, e nos deixaram vestígios de sua sabedoria.
     O velho Abraão – Sócrates – Confúcio – Maomé – Jesus e muitos outros que não fugiram muito às regras, cometendo seus deslizes também de acordo com a História acadêmica e eclesiástica.
     Pois bem, quando falamos em evolução, queremos avançar sobremaneira sobre a evolução humana, aquela beligerante, que se presta para destruir.
     E para exemplificar melhor, meditamos muito sobre nossas vidas e suas circunstâncias na terra, e chegamos à simples conclusão de que nos tiraram a inocência animal, e incutiram-nos um saber falso, apesar de necessário que assim o fosse, o saber ardiloso da maldade.
     Vejamos o mundo como uma grande plantação, um grande cultivo, e sendo um cultivo não poderia deixar de ser com plantas indicadas para a nossa alimentação, até porque as ervas daninhas não se necessitam plantá-las, ou cultivá-las.
     Aqui entra a necessidade psicossomática do bem e do mal, da erva boa e da daninha, o joio e o trigo, senão, não seria aprendizado.
     Somos uma grande seara com todas as epécies de plantas, boas e más, sendo necessária a nossa evolução.
     "Como se pode gostar do doce, se não se conhece o amargo"?
     - "Do verde se não existe o amarelo"?
     Porém, poucos agricultores vão separando as plantas boas das más e aqui entra a verdadeira evolução.
     Relativamente vamos evoluindo, mas não separamos por inteiro o joio do trigo e, a nossa plantação do bem se imiscui com a do mal. Acomodamo-nos com nossas maldades, pois, somos ociosos demais, achando que isto pode nos ajudar. Enganamo-nos a nós mesmos a uma espécie de comodismo.
     Vamos além, o nome real para essa situação é, hipocrisia como se cometêssemos latrocínios para doar os bens apropriados aos pobres, como se isso representasse algum altruísmo.
     E, na verdade o que mais vemos na sociedade é exatamente isso.
     Países guerreando em nome do "bem" – como se isso não fosse o mais ignominioso ato de perversão, quantos inocentes morrem em nome da economia e do interesse escuso de grandes nações.
     Haja vista, recentemente os Estados Unidos apoiado por outras grandes nações bombardeando um cão já morto, com todo o nosso respeito ao Irã do Chá da Pérsia, do antigo reinado de Nabucodonozor.
     E este autoengodo não para de crescer, e cresce geometricamente, e como prova disto podemos ver a cegueira humana quando certificamos de que uma minoria de homens abastados espezinha seus irmãos que morrem à míngua prosternados aos seus pés, e empedernida não toma nem conhecimento, está realmente cauterizada, ou petrificada em suas veleidades. Mas, aparentemente é feliz, o que é o maior engano.
Esses seres humanos estão literalmente cegos, não sabem avalizar a efemeridade de suas vidas. Às vezes a sua ignorância é tamanha que, o elemento vil já está com uma idade bastante avançada, beirando os estertores de sua morte, e não se arrepende de praticar o mal, com grande desenvoltura, que é o caso de muitos "poderosos" deste mundo.
     Ah... Dá muita pena deles, quando reencontrarem-se com seu Eu, aí “a porca vai torcer o rabo”.
     A nossa essência será enfaticamente a nossa pretora, juíza implacável, a nossa consciência se aflorará pela própria evolução, e haveremos de resgatar até o último centavo de nossas maldades.
     Ao ser que chegou à compreensão de seus atos, cai por terra toda a tese de pecado, e um bocado de verbetes para simplesmente dizer, que vai colher aquilo que plantou.
     Toda verdadeira punição é aquela do reencontro, ou seja: da autopunição.
     O mais interessante disto tudo é que, o indivíduo enxerga todas suas maldades, mas veladamente, e hipocritamente não vê, ou não quer pensar no futuro tenebroso que o espera o qual será enfático.
     Qualquer arrependimento são fagulhas da consciência cósmica, é "flash" de conscientização.
     Quantas vezes ouvimos alguém dizer que nunca se arrepende do que faz.
     Achamos escritos nas Escrituras, que Deus se arrependeu de ter criado o homem.
     Ao que se nos parece, é muito normal e nobre reconhecer o erro e arrepender-se dele, embora, neste caso não fiquemos satisfeito com o arrependimento divino, porém, é outro assunto.
     - Qual o problema?
     É uma nobre virtude de se humilhar perante Deus e os homens!
     Poxa, esse alguém é perfeito, nunca erra, e é muita ignorância quando não se reconhece como ser humano imperfeito e mortal.
     Portanto, devemos sim nos arrepender do mal que fazemos, até aquele involuntário, posto que seja involuntário por falta de entendimento e que negamo-nos a atinar a ele.
     Vamos ter de retornar ao nosso Eu, que nos espera sempre de braços abertos para nos mostrar o caminho correto da verdadeira evolução.
     A humanidade um dia se salvará do fogo do inferno no qual vive, quando com a respectiva consciência retornar ao seu centro, porém, desvencilhada de todos os seus males, apenas com aquela evolução pura, sem maldade, nimbada somente do bem ou mais próxima do bem.
     A humanidade desenvolveu-se após milênios de aplicação no aprendizado cósmico, mas faz uso incondicional dessa "sabedoria" na prática do mal.
     Ela fez um grande empréstimo de conhecimento, sem ter o fundo necessário para saldá-lo, e vai rolando essa dívida, enquanto, seu juro escorchante vai aumentando assustadoramente.
     Aqui carece até de perdão cósmico, para se desvencilhar dessa dívida, e quando afirmamos ser uma agiotagem, não tenhamos dúvidas, o é, posto tratar-se do mal, e a sua avareza é desmedida.
     O amor é o grande remédio para todos os males, porém, não nos enganemos nada sabemos a seu respeito, nele se insere a mais profunda de todas as sabedorias universais.


Biografia:
Aposentado
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