O amor incondicional elimina o medo e a solidão.
Quem pensa que o amor incondicional é andar por aí fazendo “caridade hipocritamente”, está redondamente enganado. O amor implica em grande sabedoria, aliás, não há sabedoria alguma capaz de explicá-lo. Ora, ora, se há muito tempo Jesus, o Cristo, disse: “Deus é amor”, então aqui tudo se resume, e não há quem explique Deus. Porém, resta-nos o consolo de senti-lo, cada um a sua maneira. Quem ama de coração sincero, é generoso, não tem malícia, não se preocupa com as atitudes alheias, porém, se precata, é sábio, como disse novamente o mestre Jesus: “Sede simples como a pomba e prudente como a serpente”. Anteriormente quisemos dizer exatamente isto com relação à solidão, sendo que nossos pensamentos são sutis, e se não nos ativermos aos seus engodos, apenas ficaremos a sofrer por conta das entidades maléficas a sugarem nossas energias. Então a luta começa dentro da gente. Autoengodo é o nome, autochantagem emocional, a luta interna é a maior inimiga do homem, ou seja, você lutando contra seus pensamentos insanos. Querendo entender aquilo que não tem a menor necessidade de ser. A perturbação mental é terrível ao seu portador, que age aleatoriamente trazendo graves consequências à família e amigos, ou estranhos. Quando a solidão se aprofunda na mente desavisada, tudo se espera do paciente sofredor chegando às raias da loucura, e como verdadeira obsessão pode causar grandes males aos ou¬tros. Temos vistos crimes hediondos de filhos contra pais, pais contra filhos, irmãos contra irmãos, sem causa que justifique crimes tão bárbaros. Com certeza essas mentes estiveram vazias por lapso de tempo e logo foram empurradas para tais atos criminosos. Pois, na nossa sociedade moderna, nada justifica crime nenhum, imaginemos então quando cometido entre filhos e pais. Aqui se encontra a solidão, revestida com outros nomes, pois, quando ela chega avassala a mente incauta, há de se vigiá-la constantemente. Naturalmente quando uma mente se encontra ociosa, na realidade fica maquinando o mal, até de forma inconsciente, dá aquela impressão de vazio estonteante, porém, o subconsciente jamais pára de trabalhar e, perdendo a razão vai fazer o que não se deve fazer. Ficando mais ou menos assim, você chega para uma pessoa desequilibrada, perturbada e pergunta a ela se tal atitude errada deve ser evitada com a mais absoluta certeza era dirá que sim. Po¬rém, ao transcorrer das horas passa a cometer aquele ato errôneo, ou seja, o mesmo ato que condenou horas atrás sem a menor cerimônia, e sem peso na consciência. São pessoas de mentes cauterizadas. Como aquele político sem escrúpulo, que prega na sua tribuna a honestidade, mas, pratica a desonestidade. Conhecemos muitos deles, e o povo também com a sua mente queimada continua reelegendo-os. Para não sentir a solidão a mente incita a pessoa a fa-zer qualquer banalidade
|