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“Lembra de como fomos todos felizes aquele dia?”
“Que dia?”
“No dia da Marina”
Em uma manhã nublada você acordou.
Pensou no que fazer durante o dia, mas desse pensamento desistiu, “deixe o dia me guiar para a noite”.
Confia nos seus instintos mesmo que eles possam falhar.
Não há nada de errado nisso, até que errado você possa estar.
Sem tomar café você se foi. A vida estava a sua espera, e a sempre querida praia nunca fora tão bela. “Saia sol, saia de trás dessa nuvem”. É claro que ele saiu, o sol sempre brilhou pra você nas horas certas.
A tranquilidade da praia te fez pensar: viver a vida, ou deixar ela passar?
Então percebe que há momentos para tudo e as duas coisas você pode fazer.
De tarde na praia a chuva vem atrapalhar seu prazer.
Você vai embora, mas não por causa da chuva, mas sim por querer.
As chuvas nunca lhe colocaram pra baixo, embora tenham algumas vezes atrapalhado você.
Voar com os amigos pela noite é o plano a seguir.
Eles sabem do que você gosta e como fazer pra lhe divertir.
Entre conversas e aventuras da noite estrelada, eles reconhecem seu valor.
Querem estar contigo, porque é assim que se mantém o amor.
Amor que você carrega em seu peito desprotegido.
Amor que nunca lhe abandonara, mesmo quando estava escondido.
Amor que de dupla personalidade: hora ingenuo, hora esperto.
Destinado a lhe jogar para o alto, logo que ele for certo.
A noite está terminado
“Queridos amigos o que vamos fazer?” e alguém responde
“Faremos o que quisermos fazer!”
Alguns não sabem, mas sempre foi assim pra você.
E depois que as decisões são tomadas, já não se pode ceder.
Agora você está cansada, a noite foi longa e assim será lembrada.
E o amanhã? Essa é uma pergunta da qual não se tem uma resposta definitiva.
Você ainda não sabe tudo o que quer, mas sabe que vai fazer algo bom com a vida.
Você chega em casa, mas antes de entrar alguém lhe pergunta:
“Então, gostou deste dia?”
Você ri um pouco e responde
“Claro que sim!”
“Por quê?”
“Por que hoje foi o dia da Marina”.
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