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Capa preta e chapéu preto ele vestia
E assim ele se vestia todo dia
Não importava a estação ou o que a meteorologia dizia
Vestia sempre o mesmo, mas sempre distinto ele surgia
Poucos sabiam explicar como algo tão igual, diferente seria
Alguns menos notaram, mas havia algo nele que se percebia
Alguma coisa forte, marcante e enigmática, que ao homem pertencia
Estava sempre de preto, mas um sorriso novo sempre trazia
A primeira vez que apareceu, seu sorriso ninguém entendia
E a cada vez que surgia sorrindo, a todos confundia
O homem tinha mil sorrisos distintos, que só a ele pertencia
Mil segredos o homem tinha, por que em cada sorriso, algo se escondia
Me lembro de seu ultimo sorriso, antes de sumir na noite vazia
Foi quando descobrimos quem ele era e o que ele fazia
Um sorriso escuro e avassalador, que só no fim de minha vida eu novamente veria
Ele era a morte!
Por que se alguem tivesse um sorriso daqueles, então a morte seria
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