Almas de vidro caminham na luz
Refletem a gloria da esperança da vida alem
Muitos dizem ser impossível
Outros crêem com veemência

A natureza das coisas que em enigma trás
Tantas e tantas coisas incompreensíveis
Bem que poderia na força do acaso
Estabelecer as rotas da imortalidade ao homem

Mas os impasses da vida mística
Desafiam a nossa perspectiva
Se questões fundamentais da nossa alma
Vítrea como o diamante no fundo da terra
Espera ser encontrado e lapidado

Eu quero apenas respostas
Ainda que tardias ou abandonadas
Aquele velho codex que tanto me ajudou
Os pergaminhos que tanto me ensinaram
Registram alguns lampejos que se acendem

A rotina de um ser vítreo,
A fusão da transparência de si mesmo
E as respostas universais ao espírito humano
Todos tentam serem lâmpadas que tentam iluminar nosso
Coração

Devemos prosseguir
Nossa vida é como alabastros vazios
Frascos que precisam ser cheios com conteúdos
Coletados e condicionados fora de nós mesmos
E carregados para o imemorial lapide da nossa existência

Penso que posso existir para todo sempre

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