Poemas do Cárcere |
(do Amor reconhecido) |
Andréa Muroni |
"Eu sou aquela que vela
a ausência do teu corpo dormente
Aquela que se fizera erva
e se quisera hera
a crescer nos teus quintais
Eu sou aquela que se perdera
no calor da espera
E do não ter
em que te tenho tido
tua última quimera
se me faz presente
tão logo em mim se encerra
Eu sou aquela que é noite
e na noite que inverna
eu sou aquela que soletra
o teu amor num vão"
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Biografia: |
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