Chamaram-me Pirilampo |
Emídio Nkai João Pedro |
Chamaram-me Pirilampo
chamaram-me pirilampo
quando o sol poente adormeceu
vaidoso erguendo novo tempo
no doce cogitar do meu ceu
as aves surpresas me interpelam
reclamam o sentido do meu existir
persistem no me querer sentir
na vitrine real meu fim apelam
entendo!, sou o amor proibido de romeu
sou a essência do luto que é teu
em leves puxadas me matas
Meu nicotícos ador sempre amas.
Sou breve na existência
Morrer em tuas mãos é minha clemência,
Do alcool fiel companheiro
Me tens por pouco dienheiro...
Chamaram-me na floresta pirilampo
Porque desabafo as maguas do coração
Acalento na dor a emoção.
|
Este texto é administrado por:
Mpiosso -ye-Kongo
|
Número de vezes que este texto foi lido: 59424 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 1 até 5 de um total de 5.
|