O sol está saindo lá no horizonte,uma casa próximo a uma serra,mora um moço com 35 anos,eu andando por lá,passeando,pois é um tanto perto da cidade,fui ao campo para respirar um ar puro,encontrei êsse cidadão,vim a saber que o nome dele éra Manuel,mais conhecido como Mané da montanha,por morar próximo à montanha.
Sua esposa, D.Marta,e o Mané formavam uma família com um bacuri de 8 anos,e um estava chegando,pois D.Marta estava gravida.
Ele contava sua lida durante o dia, guardava o gado da fazenda ao lado,todo o dia,e capinava próximo à cerca de divisória de onde Mané morava.
Mané a noite,ele pegava uma violinha,e começava a tocar uma canção sertaneja,o seu bacurizinho alí por perto brincava com um toquinho,eu perguntava a ele o que era aquilo,ele me explicava que era um caminhão onde ele embarcava todo o gado que o pai guardava.
A noite,fomos dormir,eu pensava na vida dura que aquele povo levava.Não demorou muito,dormi,pela manhã acordei com um galo cantando alto,levantei,eles me deram uma bacia com água,onde lavei o rosto,escovei os dentes,ele foi pra lida,eu continuei alí por perto,ele queria me mostrar seu trabalho,eu fui,ele falava animadamente sobre o bacurizinho que estava pra chegar,fazendo planos,e a noite de novo aquela viola chorava uma realidade que só eles conheciam,os toques dos dedos de Mané na viola,demostrava a triste realidade que eles estavam acostumados,eu ficava pensando,a gente que mora na cidade,não faz nem idéia do que é viver na roça,na cidade os valores são outros,as dificuldades também,a única coisa diferente,é a paz que eles tem na roça,e que na cidade,existe a violência em contraste com a serenidade do campo.
No ultimo dia que fiquei lá,Mané me prometeu que ia visitar eu e minha família,eu conheci Mané com 6 anos,fomosm amigos de escola,de brinquedos,e hoje os caminhos são outros,a vida continua,voltei pra cidade,e hoje começo a lembrar do Mané e da D.Marta,dalí a alguns dias,Mané ia ser pai.
Tres dias se passaram,Mané uma certa tarde me telefona me dizendo que era um bacuri e que ia por o nome de Manuel José de Oliveira.
Mané e D.Marta convidaram a mim e à meus pais para os visitarem,e passarmos pelo menos 3 dias lá.
Levantei no dia seguinte à noticia do nascimento do filho de Mané,o sol saia no horizonte,mas era um sol triste,não era bonito como do campo,prometi a mim mesmo,que um dia deixaria a cidade para morar no campo,lugar de uma vida,onde podia ser dura,porém haveria ar para respirar a vontade.
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