Na pena novamente pego
E tento transmitir a vida
Não nego que muitas vezes
Parece que os desamparo,
Mas, reparo no que te deixei
A liberdade de escolha
Entre o joio e o trigo.
Entre buscar sempre o perigo,
Ou ir em busca de Sabedoria.
Na pena pego novamente
E, num repente, faço parte de outra vida.
Inspiro poetas
E, a melhor maneira
Que mais completa,
É ver o Ser Humano feliz.
Mas, guardo a dor de uma cicatriz.
A dor que o Homem deixou por ambição
E, agora, estou em tuas mãos.
Estou na tua vida
E, em contrapartida desejo que tomes conta do que deixei.
O verde das matas, o colorir da Vida,
Não é cinza, nem o tiro que mata o indígena.
Seja como for.
Quero deixar amor.
Mas, o Ser Humano transborda ao livre arbítrio,
Por Ironia.
Não acredita que eu possa escrever novamente uma poesia.
Os barcos negreiros do século vinte e um,
Não só levam os negros, a bancarrota,
Mas, homens de toda cor,
Mulheres sem esperança
E, tantas crianças.
Sim, pego na pena mais uma vez,
Talvez a minha visão seja compartilhada,
As estradas são muitas,
Muitos não entendem por que ainda
Muitos não renasceram novamente,
Precisamos de um canal,
Um potencial que ame a leitura,
A literatura, a Vida,
E, posso contar como franciscano,
Que o Ser Humano pouco a pouco destrói
Siga teu caminho, confia em Deus,
Não de religião,
Siga o amor, o perdão, a fé,
Siga em frente,
Não mata a mulher por ironias,
Pois, ninguém é de ninguém.
Somos todos mensageiros de Deus.
Mesmo que por minutos
Deus ouve o que gritas em silêncio.
E, eu quero ajudar a libertar os seres escravizados, nos atuais navios negreiros.
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Biografia: Filha de imigrantes portugeses: Deonilde e Francisco. Casada há 21 anos com Eduardo Riveiro Castro, mãe de Alexia Cristina, Emmanuel e Anna Clara. Formada em Química, pós graduada em Educação.Escreve desde a tenra idade. Participante de várias antologias literárias, assina como Téka Castro, ama escrever, e lecionar, é ambientalista e espiritualista. Luta pela questão de justiça para todos em especial para professores da Rede Pública, que não têm privilégio algum, e sim hoje em dia, sobre muitos maus tratos pelos governantes,pela população em geral, que acredita que o professor deve educar e esquece do papel do que é ser pai, ou mãe. Não aceita inversão de valores.
Téka Castro |