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Transformador
Sergio Ricardo Costa



É transformar dor
Em palavras apenas.

Considerações ou súplicas
Sobre um pedaço
De papel limpo e
Nenhuma fronteira
Da estupidez além
De desobstruir
A acidental dor
Incrustada em sua
Organização asséptica
Do coração.

E o coração não
Cometer o inverno
Do que há agora,
Crônica
Destinação
A promover mais
Obstáculos.

Passos
Atemorizados, há
Alguma imposição
Que escolherá.

Vai
Definir que há algo
Estupidamente humano e
Indecifrável
Como é;
Tão
Repentino em um mundo
Em transformação e disso não
Se lembrará
Além de si mesmo:

Há heranças bastardas:
Mais tarde a verdade íntegra
Sorrirá à toa.

Que sem saber mais
Que pretenda com isso,
Vilipendiando a última
Transformação
Essencial;
Vemos
O que somos.

Assim
A ideologia, é âncora
De salvação
A promover mais
Ziguezagues que alma
(Que alegremente queira).

Vai
Adoecer
De solidão, velha
Conhecida, a ânsia
Dilaceradora, sabe que
Não percebeu
O seu sabor cru,
Dominantes as formas
Enroscadas entre os dentes, pois
Amanhã há
Que conquistar mundos     
E ideias que apenas
Interioriza...

Só para     
Mistificar
Seu coração não
Convencido:

Ingênuo
Em seu desespero

— atônito —

Desatinou
A caminhar entre
Monopólios e cacos,
Inegavelmente

Atônito.

Transformador,
O seu sabor é
Invenção simplesmente
Sincera e, por isso mesmo, (só)
É ilusão
Da sensação livre
Do poder assombroso
Do que não é muito prático.

Transformador,
O seu sabor é
Artifício apenas,
Extremadamente único,
Essencial
Por aceitar crenças,
Consciência, torpezas,
Extremadamente cínico.



Biografia:
-
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