Para onde eu irei? |
Deus, força motriz |
José Rony de Andrade Alves |
Resumo: Poesia sobre as vertentes de uma vida em dúvidas e incertezas. Cada estrofe reflete em uma vertente na vida. |
O Campo relvado
Está a encantar
O sol elevado
Está a brilhar
O solo escalvado
Só pode rachar
Caminho silvado
Só pode afrouxar
Vida sem cortejo
É triste de ver
Amor sem pelejo
Talvez deva ter
Brandura na terra
Raridade nos atos
Candura na fera
Brevidade nos gatos
Talvez deva ter
Um homem feliz
E esse deva ser
A força motriz
Talvez seja um Deus
Um homem distinto
Presente, com seus:
Os filhos extintos
Virarei defunto
E Assim morrerei
E sóbrio eu pergunto:
Para aonde irei?
|
Biografia: |
Número de vezes que este texto foi lido: 52822 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 11 até 20 de um total de 20.
|