Do peso da vida doem os ombros humanos,
Pesam as circunstâncias do cotidiano ignoto...
A ciência parece arrogante, o homem néscio
E, o tempo, peremptório diante dos pândegos.
O conhecimento atropela os pacóvios do orbe,
A injustiça justapõe a dor perante os inócuos,
A fidelidade parece recôndita diante dos dândis,
Pois no peso da consciência estão os loquazes.
O testemunho é uma cerimônia mui fleumática
Que advém dos ignóbeis que devem à justiça
E se instalam num palco nômade e pachorrento.
Assim são os instantes... Pesa a nódoa da irrupção
Que contrabandeia os fertilizantes dos perdulários
E, então, permite que o viver se torne rubicundo!
DE Ivan de Oliveira Melo
No poema acima, respondo aos leitores que, via chat,
perguntam-me o que é um texto prolixo. Ei-lo acima.
E de minha autoria!
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Biografia: Nascido em Recife, em 09/10/1953. Professor de língua portuguesa e literatura. Poeta desde adolescente. Livros publicados: SINFONIA DE AMOR; POESIA, AMOR E VIDA; REFLEXOS; SEARA DE RITMOS; SO...NETANDO.Temas mais comuns em seus versos: o amor, a natureza, o homem, o socia, o cosmos, o metafísico,
religiosidade... |