Vivemos feito guerreiros, enclausurados em uma casamata, num cenário de guerra onde o inimigo avança, aguardando a hora e a oportunidade para agir.Inertes ao espetáculo que se escreve mais uma vez.
Vivemos em um teatro, onde os atores principais, retomam seus diálogos,
em um novo e velho espetáculos discursivos.
As narrativas não poderiam ser diferentes
Cada um interpretando seu papel, enquanto o inimigo avança sobre a caça de forma cruel, caçando, abatendo um a um.
Mas o espetáculo tem que continuar no campo de batalha, na espera insólita e solitária.
Ó Bravos soldados somos nós nesta casamata.
Esperando que o inimigo real seja contido.
Esperando a voz de comando aos comandados nessa luta desigual.
Enquanto as cenas de outrora se repetem e o remédio não vem, ficamos aqui expectadores, esperando, nos resguardando ansiosos, enclausurados neste cenário teatral.
Esperando a receita final para a cura mental
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