Nós já dominamos a transformação de massa em energia, onde uma dada quantidade de massa libera uma valor colossal de energia, pela famosa equação de Einstein: E = m*c^2, onde c é a velocidade da luz e m a massa.
Nas usinas nucleares e nas bombas atômicas, temos a fissão nuclear.
Desde as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki e posteriores testes de bombas nucleares, uma quantidade significativa de massa de Urânio já foi consumida pela ação do homem.
Esse é o ponto.
Por menor que seja essa massa em relação à massa do Universo, tomando como premissa que no Universo todos os processos se dão com precisão absoluta, ou seja, todas as grandezas envolvidas nos processos do Universo se desenrolam com exatidão igual a 1, será que não podemos afirmar que houve um desequilíbrio no Universo?
Pode-se dar de ombros a essa interrogação, ou mesmo achá-la ridícula, insensíveis que somos. Tente tirar uma nota de uma grande sinfonia, e isso será notado por um maestro de ouvido bem aguçado. Consideramos o oceano como um reservatório infinito e jogamos de tudo no mar e, como sabemos, isso está fazendo diferença no ecossistema dos oceanos. Um ser humano é ínfimo em relação à totalidade da população mundial, mas tire-se a vida de uma mãe e isso fará muita diferença para seus filhos. Dê um miligrama de veneno, quantidade irrisória em relação à massa corpórea de um indivíduo e o mataremos.
Voltando à massa do Urânio , estamos falando de uma massa que, simplesmente, sumiu do Universo, transformando-se em energia. Por mais ridícula que seja a interrogação, ela já foi feita. Seria bom que o homem fizesse mais perguntas assim, para o bem da própria humanidade e bem estar do Universo.
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